📚 Língua Portuguesa: leitura, interpretação e gramática

Atividade de língua portuguesa para trabalhar leitura, interpretação e gramática, utilizandocomo recurso o texto "Chapeuzinho Amarelo" de Chico Buarque...

📚 Princesa Arabela, mimada que só ela: texto e atividade

Princesa Arabela, mimada que só ela

(Mylo Freeman)

Era uma vez uma princesinha chamada Arabela. Ela morava num grande palácio comseu pai e sua mãe: o rei e a rainha. O dia do seu aniversário estava chegando. Mas o que se pode dar a uma princesinha que tem tudo?

-Minha querida Arabelinha, o que você quer ganhar de presente? perguntou o rei. A princesa Arabela pensou... Pensou..

-O que você acha de um par de patins com rubis nas rodas? - sugeriu sugeriu a rainha.

-Eu já tenho - respondeu a princesa Arabela.

-E uma bicicleta dourada? - eu já tenho - respondeu a princesa.

-E um ratinho de pelúcia gostoso de abraçar?
-Eu já tenho - respondeu a princesa.
-E uma zebra de balanço?
-Já tenho.

-E Um joguinho de chá? E um carrinho de boneca? E um...

-Eu já tenho tudo isso! - exclamou a princesa. - Agora eu quero uma coisa diferente. Eu quero... Um elefante!

-Um elê o quê? - gritou a rainha.

-Xiii. Murmurou o rei. - Onde vamos encontrar um animal desses?

-E quem vai deixar que ele fique conosco?

A princesa Arabela nem quis saber das dificuldades. Ela queria um elefante.

No dia seguinte, o rei ordenou a seus servos que fossem procurar um elefante.

Os servos procuraram por sete dias e sete noites. Voltaram no oitavo dia.Com um elefante.

Finalmente chegou o grande dia do aniversário da princesa Arabela.

Quando ela abriu os olhos de manhă, seu presente já estava Iá. Arabela dançou de alegria em volta do elefante.

-Eu vou brincar com ele agora mesmo! - ela disse, toda contente. Venha, Elefante, sente-se aqui!

Elefante ficou parado, triste, olhando para frente.

-Ei, você é o meu presente, tem que brincar comigo! gritou Arabela, impaciente.

Mas Elefante nem se mexeu. Uma grande lágrima escorreu devagar pela sua tromba. E mais uma, e mais outra. Não demorou muito, e a princesa Arabela estava num lago de lágrimas que alcançava seus tornozelos.

-Pare com isso, senão eu acabo me afogando! - ela disse.

-Quero ir pra casa! - soluçava Elefante. - Por favor, leve-me de volta.

- Não posso você é meu presente - protestou a princesa.

Mas quando Elefante começou a soluçar de novo, ela gritou depressa: - Por favor, pare de chorar. Eu vou levar você de volta agora mesmo!

Pelo caminho, a princesa Arabela viu uma porção de bichos diferentes.

-Eu quero este, e aquele, e aquele outro também! Elefante foi andando depressa... Quando finalmente chegaram ao lugar onde Elefante morava, uma elefantinha correu em direção a eles.

-Mamãe! Você chegou bem na hora! E trouxe meu presente com você!

-Sim, filhinha - Elefante respondeu.

-E é justamente o que você sempre quis: uma princesinha de verdade!

ATIVIDADE

1-Qual é o nome do livro?

2-Quem é o autor?

3-Onde passa a história?

4-Qual é o nome da princesa? E com quem ela morava naquele grande palácio?

5- O aniversário da princesa estava chegando e ninguém sabia que presente deveria comprar. Quais foram as sugestões de brinquedos o rei e a rainha ofereceram à ela?

6-O que a princesinha pediu de presente de aniversário?

7-Quantos dias levou para os servos encontrarem presente de aniversário da princesa?

8-Você acha que podemos ter um elefante como um animal de estimação? Por quê?

9-Arabela ficou muito alegre na manhã de seu aniversário, mas parece que o seu presente não estava tão feliz quanto ela. Que fato comprova isso?

10-Por que o elefante ficou parado, triste e começou a chorar?

11- A princesa ficou com seu presente? Por quê?

12-Qual acontecimento da história envolveu a princesa Arabela e a elefantinha?

13- Por que a Princesa Arabela era considerada mimada?

14-Que outro final você daria para a história?

📚 Menina bonita do laço de fita: texto e atividade

MENINA BONITA DO LAÇO DE FITA

(Ana Maria Machado)

Era uma vez uma menina linda, linda.

Os olhos pareciam duas azeitonas pretas brilhantes, os cabelos enroladinhos e bem negros.

A pele era escura e lustrosa, que nem o pelo da pantera negra na chuva.

Ainda por cima, a mãe gostava de fazer trancinhas no cabelo dela e enfeitar com laços de fita coloridas.

Ela ficava parecendo uma princesa das terras da África, ou uma fada do Reino do Luar.

E, havia um coelho bem branquinho, com olhos vermelhos e focinho nervoso sempre tremelicando. O coelho achava a menina a pessoa mais linda que ele tinha visto na vida.

E pensava:

- Ah, quando eu casar quero ter uma filha pretinha e linda que nem ela...

Por isso, um dia ele foi até a casa da menina e perguntou:

- Menina bonita do laço de fita, qual é o teu segredo para ser tão pretinha?

A menina não sabia, mas inventou:­

- Ah deve ser porque eu caí na tinta preta quando era pequenina...

O coelho saiu dali, procurou uma lata de tinta preta e tomou banho nela.

Ficou bem negro, todo contente. Mas aí veio uma chuva e lavou todo aquele pretume, ele ficou branco outra vez.

Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez:

- Menina bonita do laço de fita, qual é o seu segredo para ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:

- Ah, deve ser porque eu tomei muito café quando era pequenina.

O coelho saiu d ali e tomou tanto ca fé que perdeu o sono e passou a noite toda fazendo xixi.

Mas não ficou nada preto.

- Menina bonita do laço de fita, qual o teu segredo para ser tão pretinha?

A menina não sabia, mas inventou:­

- Ah, deve ser porque eu comi muita jabuticaba quando era pequenina.

O coelho saiu dali e se empanturrou de jabuticaba até ficar pesadão, sem conseguir sair do lugar. O máximo que conseguiu foi fazer muito cocozinho preto e redondo feito jabuticaba. Mas não ficou nada preto.

Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez:

- Menina bonita do laço de fita, qual é teu segredo pra ser tão pretinha?

A menina não sabia e... Já ia inventando outra coisa, uma história de feijoada, quando a mãe dela que era uma mulata linda e risonha, resolveu se meter e disse:

- Artes de uma avó preta que ela tinha...

Aí o coelho, que era bobinho, mas nem tanto, viu que a mãe da menina devia estar mesmo dizendo a verdade, porque a gente se parece sempre é com os pais, os tios, os avós e até com os parentes tortos. E se ele queria ter uma filha pretinha e linda que nem a menina, tinha era que procurar uma coelha preta para casar.

Não precisou procurar muito. Logo encontrou uma coelhinha escura como a noite, que achava aquele coelho branco uma graça.

Foram namorando, casando e tiveram uma ninhada de filhotes, que coelho quando desanda a ter filhote não para mais! Tinha coelhos de todas as cores: branco, branco malhado de preto, preto malhado de branco e até uma coelha bem pretinha.

Já se sabe, afilhada da tal menina bonita que morava na casa ao lado.

E quando a coelhinha saía de laço colorido no pescoço sempre encontrava alguém que perguntava:

- Coelha bonita do laço de fita, qual é o teu segredo para ser tão pretinha?

E ela respondia: - Conselhos da mãe da minha madrinha...

ATIVIDADE

1-Qual o título da história e quem a escreveu?

2-Quem é a personagem principal?

3-Qual o tema abordado na história?

4-De acordo com a história, todas as pessoas são iguais?

5-Por que onde vivemos temos uma grande variedade na cor da pele?

6-Por que devemos respeitar as diferenças?

7-Descreva a menina bonita do laço de fita:

8-O que a mãe gostava de fazer no cabelo da menina?

9-O que o coelho queria descobrir?

10-A menina bonita do laço de fita contou algumas mentiras para o coelho. Quais foram?

11-Escreva o que a mãe da menina bonita do laço de fita explicou para ela e o coelho:

12-O que você entendeu com o final da história? Explique:

📚 O cabelo de Lelê: texto e atividade

O cabelo de Lelê

(Valéria Belém)

Lelê não gosta do que vê.

-De onde vem tantos cachinhos? Pergunta sem saber o que fazer.

Joga pra lá... Puxa pra cá... Jeito não dá, jeito não tem.

-De onde vêm tantos cachinhos? A pergunta se mantém.

"Toda pergunta exige respostas. Em um livro eu vou procurar!" Pensa LeLê, num canto.

Fuça aqui... Fuça lá... Mexe e remexe até encontrar o tal livro, muito sabido, que tudo aquilo pode explicar.

Depois do Atlântico, a África chama e canta uma trama de sonhos e medos, de guerras e vidas e mortes no enredo. Também de amor no enrolado cabelo, puxado, armado, crescido, enfeitado, torcido, virado, batido, rodado. São  tantos cabelos, tão lindos, tão belos!

Lelê gosta do que vê.

Vai a vida, vai ao vento, brinca e solta o sentimento.

Descobre a beleza de ser como herança trocada no ventre da raça, do pai, do avô, de além-mar até.

O negro cabelo é pura magia. Encanta o menino e a quem se avizinha.

Lelê já sabe que em cada cachinho, existe um pedaço de sua história. Que gira a roda no fuso da terra, de tantos cabelos que são a memória.

Lelê ama o que vê! E você?

ATIVIDADE

1-Qual o título da história e quem a escreveu?

2-Quem é a personagem principal?

3-Como é o cabelo de Lelê?

4-O que Lelê queria saber?

5-Como a menina descobriu que, em cada cachinho do seu cabelo, existia um pedacinho da sua história?

6-No início da história:
(   )Não gostava do seu cabelo.
(   )Gostava do seu cabelo.

7-De onde vem tantos cachinhos? Lelê vive a se perguntar... E essa resposta ela encontra:
(   )Em um livro, em que descobre a sua história e a beleza da herança africana.
(   )Sua mãe conta para ela.

8-O que aconteceu no final da história?

9-Que outro final você daria para  a história?

10-E você, gosta do seu cabelo? Por quê?

11-Quais as diferenças que podemos observar nas pessoas?

12-Crie uma frase descrevendo Lelê:

📚 Os direitos das crianças - Ruth Rocha: texto e atividade

Os direitos das crianças

(Ruth Rocha)

Toda criança no mundo

Deve ser bem protegida

Contra os rigores do tempo

Contra os rigores da vida.

Criança tem que ter nome

Criança tem que ter lar

Ter saúde e não ter fome

Ter segurança e estudar.

Não é questão de querer

Nem questão de concordar

Os diretos das crianças

Todos tem de respeitar.

Tem direito à atenção

Direito de não ter medos

Direito a livros e a pão

Direito de ter brinquedos.

Mas criança também tem

O direito de sorrir.

Correr na beira do mar,

Ter lápis de colorir...

Ver uma estrela cadente,

Filme que tenha robô,

Ganhar um lindo presente,

Ouvir histórias do avô.

Descer do escorregador,

Fazer bolha de sabão,

Sorvete, se faz calor,

Brincar de adivinhação.

Morango com chantilly

Ver mágico de cartola,

O canto do bem-te-vi,

Bola, bola, bola, bola!

Lamber fundo da panela

Ser tratada com afeição

Ser alegre e tagarela

Poder também dizer não!

Carrinho, jogos, bonecas,

Montar um jogo de armar,

Amarelinha, petecas,

E uma corda de pular.

Um passeio de canoa,

Pão lambuzado de mel,

Ficar um pouquinho à toa...

Contar estrelas no céu...

ATIVIDADE

1-Qual o título do poema e quem o escreveu?

2-Do que fala o poema?

3-Escreva a primeira estrofe do poema:

4-Quantos versos tem o poema?

5-O que toda criança deve ter?

6-O que todos tem que fazer?

7-Assinale as frases corretas:
(   )Verso é cada linha do texto.
(   )Estrofe é cada linha do texto.
(   )Verso é um conjunto de linhas.
(   )Estrofe é um conjunto de linhas.

8-Escreva seis pares de rimas presentes no poema:

9-Para você o que é ser criança?

10-Escreva uma frase sobre o direito da criança que você considera mais importante.

📚 Outubro Rosa: texto e atividade

Outubro Rosa

O Outubro Rosa é uma campanha mundial realizada anualmente no mês de outubro, que busca a conscientização das mulheres a respeito da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama, aumentando as chances de cura e reduzindo a mortalidade.

O Outubro Rosa não foi exatamente instituído por uma pessoa, pois no fim do século XX, alguns estados americanos promoviam ações isoladas de conscientização sobre a doença. Aos poucos, as iniciativas foram ampliadas e ganharam visibilidade, até o congresso americano oficializar outubro como o mês de prevenção ao câncer de mama.

O símbolo da campanha é um laço rosa, que foi feito, inicialmente, pela Fundação Susan G. Komen e distribuído na primeira corrida pela cura do câncer de mama, em 1990. Esses laços rosas popularizaram-se e foram usados posteriormente para enfeitar locais públicos e outros eventos que lutavam por essa causa.

A primeira ação no Brasil aconteceu em 2002, no Parque Ibirapuera, em São Paulo, com a iluminação cor-de-rosa do Obelisco Mausoléu ao Soldado Constitucionalista.

Câncer de Mama

O câncer de mama é um problema de saúde pública mundial, sendo o 2° câncer que mais atinge as mulheres no Brasil e no mundo, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA). O câncer de mama é uma neoplasia maligna que acomete o tecido mamário.

Ele aparece quando há uma mutação genética em alguma célula, que causa a multiplicação desenfreada de células anormais. Tal multiplicação forma um tumor que pode crescer muito rapidamente, mas também pode ter um curso lento.

Alguns fatores podem influenciar o desenvolvimento do câncer, como fatores ambientais, genéticos e de estilo de vida, como a obesidade após a menopausa, a exposição frequente à radiação, sedentarismo, consumo exagerado de bebidas alcoólicas e casos na família.

A prevenção baseia-se no controle dos fatores de risco e no estímulo aos fatores ambientais protetores. Atividades físicas, alimentação  correta e hábitos saudáveis de vida, como não fumar, não ingerir bebida alcoólica, também ajudam a evitar a doença.O autoexame das mamas também é recomendado como forma de detecção precoce da doença.

O câncer de mama possui significados índices de cura, que giram em torno dos 95% quando descoberto precocemente. O tratamento normalmente consiste em uma cirurgia para a retirada do tumor, radioterapia e quimioterapia.

ATIVIDADE

1-Explique o objetivo da Campanha Outubro Rosa:

2-Qual o símbolo da Campanha Outubro Rosa e como surgiu?

3-Quando aconteceu a primeira ação da Campanha Outubro Rosa no Brasil?

4-Explique o que é o câncer de mama:

5-Quais são os fatores de risco para desenvolver o câncer de mama?

6-Como prevenir o câncer de mama?

7-De que forma é tratado o câncer de mama?

8-Crie uma frase de conscientização para a Campanha Outubro Rosa:

9-Complete o acróstico:

O
U
T
U
B
R
O


R
O
S
A

10-Faça um cartaz para a Campanha Outubro Rosa:

📚 O elefantinho malcriado - Ana Maria Machado: leitura e interpretação

O elefantinho malcriado

(Ana Maria Machado)

Era um jardim zoológico enorme. Com bichos de pena e bichos de pêlo. Com bichos mansos e ferozes. Com bichos pequenos e grandes e o maior animal, era o elefante. Só que o da nossa história ainda era bem pequeno. Era um bebê elefante bonitinho e dengoso. Mas também teimoso.De vez em quando, ficava furioso. E nessas horas fazia cada tromba.

O pai dizia:
-Não faz isso!
Ele respondia:
-Faço, porque faço, porque faço!
Teimava e fazia mesmo.

A mãe chamava para tomar banho e vir jantar. Você pensa que ele ia? Quase sempre, acabava indo. Mas antes tinha que responder:

-Não vou, não vou e pronto. Se me levar, fico bravo. Espalho água por todo canto e ainda por cima não janto.

ATIVIDADE

1-Qual é o título do texto e quem é a autora?

2-Quem é o personagem principal?

3-Qual o assunto tratado no texto?

4-Onde acontece a história?

5-Quais são as características dos animais que o texto fala?

6-Qual dos animais era o maior?

7-Como era o elefantinho?

8-Quando o elefantinho ficava furioso, o que ele fazia?

9-O que o elefantinho respondia para mãe, quando ela o chamava para tomar banho?

10-Retire do texto:
a)Uma qualidade ou defeito do elefantinho:
b)Uma frase que esteja no plural:
c)Uma frase com ponto de exclamação:
d)Uma palavra no diminutivo:

11-Numere corretamente as palavras de acordo com o seu significado. 
( 1 ) Dengoso
( 2 ) Teimoso
( 3 ) Furioso

(   )muito bravo
(   )manhoso
(   )insistente, birrento

12-Reescreva as frases substituindo as palavras destacadas por outra que tenha o mesmo significado:
a) O elefante era muito dengoso.
b) Quase sempre ele ficava furioso.

13-O que você pensa sobre as atitudes do elefantinho?

📚 O burro e o grilo: leitura e interpretação de fábula

O burro e o grilo

Vinha um burro certa vez, alegremente a trotar, quando parou de repente, para ouvir um grilo cantar.

Que maravilhoso canto! Cante outra vez para mim. Eu tudo, tudo faria, para poder cantar assim. Ele canta muito bem e eu só consigo zurrar. Se eu comesse o que ele come, talvez pudesse cantar. 

-Escute aqui, amiguinho, você quando está com fome também gosta de capim? Diga-me o que você come.

-Ora, ora, eu como pouco, isso nem me dá trabalho. Minha comida aqui está: Eu me alimento de orvalho.

-Só de orvalho? Oh, muito bem, pois vou comê-lo também.

Desse dia em diante o coitado do burrinho de tanto comer orvalho ficou magrinho, magrinho. Depois tentou cantar, mas só conseguiu zurrar.

O grilo que nesse instante, de seu galho tudo ouvia, perguntou:

-"Que foi foi que houve? Por que essa gritaria?"

-Ai, amigo! Estou tão fraco, estou magro como o quê. De tanto comer orvalho, para cantar como você.

-Ora essa, que tolice! Não queira igualar-se a mim. Os burros devem zurrar e devem comer capim.

Moral: Pois que lhe sirva de lição, e que aprenda de uma vez: cada qual com seu destino, cada qual como Deus fez.

ATIVIDADE

1-Qual é o título do texto?

2-Quem são os personagens do texto?

3-Que gênero textual é esse?
(   )conto
(   )fábula
(   )poesia
Justifique sua resposta:

4-O que deixa o burro admirado ao encontrar o grilo?

5-A que o burro atribui o canto bonito do grilo?

6-Qual é o alimento do grilo e do burro?

7-O que o burro decide fazer para cantar igual ao grilo?

8-O que aconteceu com o burro depois de comer orvalho?

9-O burro consegue igualar-se ao grilo? Porquê?

10-Qual é o ensinamento que esse texto passa?

📚 Leitura e interpretação: A primavera da lagarta - Ruth Rocha

A primavera da lagarta

(Ruth Rocha)

Grande comício na floresta! Bem no meio da clareira, debaixo da bananeira.

Dona Formiga convocou a reunião:
-Isso não pode continuar!
-Não pode, não. – apoiava o Camaleão.
-É um desaforo! – a Formiga gritava.
-É mesmo! – o camaleão concordava.

A Joaninha, que vinha chegando naquele instante, perguntava:

-Qual é o desaforo, hein?

-É um desaforo, o que a Lagarta faz! – dizia a Formiga.

-Come tudo que é folha! – reclamava o Louva-a-Deus.

-Não há comida que chegue! – continuava a Formiga.

A Lagartixa não concordava:

-Por isso não, as senhoras formigas também comem...

-É isso mesmo! – apoiou o Camaleão, que vivia mudando de opinião.

-É muito diferente – disse a Formiga. — Depois, a Lagarta é uma preguiçosa. Vive lagarteando por aí...

-Vai ver que a Lagartixa é parente da Lagarta – disse o Camaleão, que já tinha mudado de opinião.

-Parente, não – falou a lagartixa. — É só uma coincidência de nome.

-Abaixo a Lagarta! – disse o Gafanhoto. – Vamos acabar com ela!

-Vamos, sim! – Gritou a Libélula. — Ela é muito feia!

O senhor Caracol ainda quis fazer um discurso:

-Minhas senhoras e meus senhores, como é para o bem geral e para a felicidade nacional, em meu nome e em nome de todo mundo interessado, como diria o conselheiro Furtado, quero deixar consignado que está tudo errado...

Mas como o Caracol era muito enrolado, ninguém prestava atenção no coitado. Já estavam todos se preparando para caçar a Lagarta.

-Abaixo a feiura!  Gritava a Aranha – como se ela fosse muito bonita.

-Morra comilona! – exclamava o Louva-a-Deus – como se ele não fosse comilão também.

-Vamos acabar com a preguiçosa! – berrava a cigarra – esquecendo sua fama de boa-vida.

E lá se foram eles cantando e marchando:

-Um, dois, feijão com arroz... três, quatro feijão no prato...

Mas a primavera havia chegado. Por toda parte havia flores na floresta, parecia festa.

Os passarinhos cantavam... E as borboletas, quantas borboletas! De todas as cores, de todos os tamanhos, borboleteavam pela mata.

E os caçadores procuravam pela Lagarta.

-Um, dois, feijão com arroz... três, quatro feijão no prato...

E perguntavam às borboletas que passavam:

-Vocês viram a Lagarta que morava na amoreira? Aquela preguiçosa, comilona, horrorosa?

As borboletas riam, riam... Iam passando e nem respondiam.

Até que veio chegando uma linda Borboleta:
-Estão procurando a Lagarta da amoreira?
-Estamos sim! Aquela horrorosa! Comilona!
E a Borboleta bateu as asas e falou:
-Pois sou eu...

-Não é possível! Não pode ser verdade! Você é linda!

E a Borboleta, sorrindo, explicou:

-Toda lagarta tem seu dia de borboleta. É só esperar pela primavera...

Dona Formiga ficou espantada:

-Não é possível! Só acredito vendo! E a borboleta falou:

-Venha ver. Isso acontece com todas as lagartas. 

E outra lagarta foi se transformando... foi se transformando... 

Até que, de dentro do casulo, nasceu uma linda borboleta.

Os inimigos da Lagarta ficaram admirados.

-É um milagre! – disse a Formiga, envergonhada.

E a borboleta falou:

-É preciso ter paciência com as lagartas, se quisermos conhecer as borboletas!

ATIVIDADE

1-Qual o título da história e quem a escreveu?

2-Escreva o assunto principal da história:

3-Quem são os personagens da história?

4-Em que local acontece a história?

5-Quem convocou a reunião?

6-Em sua opinião, os animais tinham razão em ficar falando mal da lagarta? Por quê?

7-Escreva quem disse cada fala:
a) - Vamos acabar com a preguiçosa!
b) - Abaixo a feiura!
c) - Morra a comilona!

8-As borboletas riram quando os caçadores perguntaram a elas pela lagarta, pois:
( )As borboletas acharam os caçadores engraçados.
(   )As borboletas já sabiam que a lagarta havia se transformado em uma bela borboleta.
(    ) Achavam a lagarta muito engraçada.

9-A opinião dos insetos da floresta em relação a lagarta era: 
( )De que a lagarta era muito vaidosa e orgulhosa.
( )De que a lagarta era muito preguiçosa, comilona e horrorosa.
(  )De que a lagarta era doida, mal educada e gulosa.

10-A que se deve o fato de o camaleão sempre mudar de opinião? Será que está relacionada a alguma condição natural? Explique com suas palavras:

11-Escreva 3 adjetivos para a lagarta:

12-A palavra “PRIMAVERA” é:
(   ) monossílaba
(   ) dissílaba
(   ) trissílaba
(   ) polissílaba

13-Quais são as características da estação da primavera?

14-Qual o grupo de palavras que está escrito corretamente:
(   ) arros- hororosa- pasarinhos
(   ) froresta- frores- cassadores
(   ) caçadores- passarinhos- horrorosa

15-Separe as palavras em sílabas:
a) Cigarra-
b) Amoreira-
c) Passarinho-
d) Horrorosa-
e) Primavera-

16-Pesquise o ciclo de vida da borboleta e escreva um pequeno texto explicando como essa mudança acontece:

17-Leia e escreva o que você pensa sobre essa frase:
"É preciso ter paciência com as lagartas, se quisermos conhecer as borboletas!"

📚 Texto e atividade: A última árvore do mundo - Lalau e Laurabeatriz

A última árvore do mundo

(Lalau e Laurabeatriz)

Era uma vez uma árvore. A última árvore do mundo. 

Durante o dia, a árvore projetava uma sombra e ficava esperando alguém, para nela se abrigar do sol.

Durante a noite, um vaga-lume vinha visitar a árvore e ficava uma luzinha acesa até o amanhecer. 

Certa vez, uma fruta amarelinha bem doce nasceu na árvore. Um macaco peludo pegou a fruta e levou para seus filhotes.

No verão, uma nuvem fez chover bastante sobre árvore. Um esquilo brincalhão aproveitou e tomou um banho bem gostoso. 

No outono, uma das folhas caiu bem devagarzinho da árvore. Uma formiguinha forte e valente levou a folha para seu formigueiro. 

No inverno, o vento frio assobiou entre os seus galhos. A árvore, feliz, dançou ao som daquela música. 

Na primavera, uma flor se abriu no alto da copa da árvore. A flor valiosa espalhou seu perfume  pelo ar.

Veio então, um beija-flor e beijou a flor da árvore. E, apressado, foi-se embora para bem longe dali.

Era uma vez uma árvore que amava o mundo. O último mundo da árvore.

ATIVIDADE

1-Qual o nome da história e quem a escreveu?

2-Do que trata a história?

3-Na sua opinião, como seria o mundo sem árvores?

4-A árvore da história vivia sozinha. Será que ela era feliz assim?

5-Quais são as utilidades das árvores citadas no texto?

6-Escreva o que acontece em cada período do dia no texto:
a)Dia-
b)Noite-

7-De acordo com a história, o que a árvore esperava que acontecesse ao projetar sua sombra?

8-Quais são os animais presentes na história?

9-Numere de acordo com o texto:
(1)Verão
(2)Primavera
(3)Outono
(4)Inverno

( )Uma nuvem fez chover bastante sobre a árvore.

(  )Uma das folhas caiu bem devagarzinho da árvore.

(   )O vento frio assobiou entre seus galhos.

(   )Uma flor se abriu no alto da copa da árvore.

9-Quando choveu, o que fez o esquilo brincalhão?

10-Quando o vento frio assobiou  por entre seus galhos, o que fez a árvore?

11-Releia o texto e escreva palavras:
a)Monossílabas-
b)Dissílabas-
c)Trissílabas-
d)Polissílabas-

📚 A árvore generosa: texto e atividade

A árvore generosa

(texto adaptado do livro de Shel Silverstein

 e tradução de Fernando Sabino)

Era uma vez uma árvore que amava muito um menino. E todos os dias o menino vinha, juntava suas folhas e com elas fazia coroas de rei. E com a árvore, brincava de rei da floresta. Subia no seu grosso tronco, balançava-se em seus galhos! Comia seus frutos.

Brincavam de esconder, e quando ficava cansado, o menino repousava à sua sombra fresquinha.

O menino amava a árvore profundamente e a árvore era muito feliz!

Mas o tempo passou e o menino cresceu. E muitas vezes, a árvore ficava sozinha.

Um dia, o menino veio e a árvore disse:

-Menino, venha subir no meu tronco, balançar-se nos meus galhos, repousar na minha sombra, comer as minhas maçãs e ser feliz!

-Estou grande demais para brincar. Quero comprar muitas coisas, eu quero me divertir e preciso de dinheiro, Você tem algum dinheiro que possa me oferecer?

-Sinto muito, disse a árvore, mas eu não tenho dinheiro. Tenho apenas minhas folhas e as minhas maçãs. Mas leve as maçãs, você pode vendê-las na cidade e assim terá dinheiro e será muito feliz.

E então, o menino subiu pelo tronco, colheu as maçãs e levou-as embora.

E a árvore ficou feliz!

Mas o menino sumiu por muito tempo. E a árvore ficou tristonha outra vez.

Um dia, o menino veio e a árvore estremeceu, tamanha a sua alegria, e ela disse:

-Venha menino, venha subir no meu tronco, balançar-se nos meus galhos e ser feliz!

-Estou muito ocupado para subir em árvores. Eu quero uma esposa, quero ter filhos e para isso é preciso que eu tenha uma casa. Você tem uma casa para me oferecer?

E a árvore respondeu:

-Eu não tenho casa. Mas corte os meus galhos, faça a sua casa e seja feliz.

O menino depressa cortou os galhos da árvore e levou-os embora para fazer uma casa.

E a Arvore ficou feliz!

O menino ficou longe por um longo, longo tempo, e no dia que voltou, a árvore ficou alegre, de uma alegria tamanha que mal podia falar. Então disse:

-Venha, venha, meu menino, venha brincar!

E o menino respondeu:

-Estou velho para brincar e estou também muito triste. Eu quero um barco ligeiro que me leve para bem longe. Você tem algum barquinho que possa me oferecer?

E a árvore disse:

-Corte meu tronco e faça seu barco. Viaje para longe e seja feliz!

O menino cortou o tronco, fez um barco e viajou.

E a árvore ficou feliz!

Muito tempo depois, o menino voltou. Encontrou a árvore e ela disse meio triste:

-Desculpe menino, não tenho mais nada para te oferecer, os frutos já se foram.

-Meus dentes são fracos demais para frutos, falou o menino.

-Já se foram os galhos para você balançar, disse a árvore.

-Já não tenho idade para me balançar, falou o menino.

-Não tenho mais tronco para você subir, disse a árvore.

-Estou muito cansado e já não sei subir, falou o menino.

-Eu bem que gostaria de ter qualquer coisa pra lhe oferecer, suspirou a árvore. Mas nada me resta e eu sou apenas um toco sem graça, desculpe...

-Já não quero muita coisa, só um lugar sossegado onde possa me sentar, pois estou muito cansado, disse o menino.

Pois bem, respondeu a árvore, enchendo-se de alegria.

-Eu sou apenas um toco, mas um toco é muito útil para sentar e descansar. Venha menino, depressa e sente-se em mim e descanse. Foi o que o menino fez.

E a árvore ficou muito feliz.

ATIVIDADE

1-Qual o título do texto e quem é o autor?

2-Que outro título você daria para a história?

3-Quem são os personagens principais do texto?

4-O texto fala sobre:
(  ) A amizade do menino com a natureza.
(  ) A rivalidade da árvore e do menino.
(  ) A amizade da árvore e do menino.

5-Segundo o texto, o que o menino fazia quando ficava cansado?
(  )Ia para casa tomar banho e descansar.
(  )Repousava na sombra da árvore.
(  )Sentava na beira de um rio.

6-Responda, de acordo com o texto:
a)Onde o menino repousava na árvore?
b)O que o menino fazia com as folhas da árvore?
c)A árvore deu seus galhos para o menino fazer o quê?
d)O que o menino fez com o tronco da árvore?
e)O que a árvore deu para o menino, quando ele pediu dinheiro?

7-Na frase: "E com elas fazia coroas de rei." A palavra sublinhada se refere a:
(   )Árvore
(   )Sombra
(   )Folhas

8- Complete com as frases, de acordo com o texto:
a) Era uma vez uma __ que amava muito o menino.
b) E todos os dias, o  vinha e juntava suas .
c)O menino  e a árvore ficava .
d)A árvore deu suas __ para o menino vender e ter dinheiro.
e)O menino queria um _ e usou o  da árvore para fazer.
f)E depressa  os galhos para fazer uma .

9- Separe as palavras em sílabas e classifique-as quanto ao número de sílabas:
a)Árvore-
b)Não-
c)Profundamente-
d)Tronco-
e)Brincava-
F)Seu-
g)Barco-
h)Balançava-

10-Escolha 3 palavras da questão anterior e elabore uma frase:

11-Escreva 3 adjetivos para a árvore e para o menino:

12-Em sua opinião, qual era o motivo da árvore se sentir feliz com o menino?

📚 A história do leão que não sabia escrever (Martin Baltscheit): leitura e interpretação

A história do leão que não sabia escrever

( Martin Baltscheit)

O leão não sabia escrever. Isso não o atrapalha, pois ele sabia rugir e mostrar os dentes e o leão não precisava de mais nada. Só que um dia ele encontrou uma leoa e passou a depender dos outros para trocar cartas de amor com ela. Aí o leão percebeu que saber rugir não bastava. Saber ler e escrever é muito importante, ainda mais quando as pessoas querem demonstrar seu amor por alguém! Então, o leão resolveu pedir ajuda a seus amigos da floresta. 

O primeiro que ele procurou foi o macaco, que escreveu uma carta convidando a leoa para subir na árvore e comer bananas. Mas nada disso é divertido para os leões. 

O segundo amigo que o leão encontrou foi o hipopótamo, que fez um bilhete chamando a leoa para mergulhar e colher algas. “Não", disse o rei da selva, "eu jamais escreveria uma coisa dessas!”. 

Chegou a vez do escaravelho, da girafa, do crocodilo e do abutre tentarem ajudá-lo. No entanto, todos eles escreviam coisas que um leão nunca faria, como rastejar pelo barro e voar, por exemplo.

Como ninguém escrevia o que o leão queria dizer a leoa, ele ficou muito bravo! O rei da floresta disse que queria falar que ela era muito bonita, que gostaria de encontrá-la para verem juntos o céu e o entardecer e outras coisas que ele escreveria se soubesse escrever. Mas adivinha quem estava atrás dele, enquanto o leão falava? A leoa.

A leoa sorriu, franziu o focinho para o leão e foi andando junto com ele.

ATIVIDADE

1)Qual é o título do texto e quem escreveu?

2)Por que o leão não achava importante saber escrever?

3)Em que momento o leão teve necessidade de saber escrever?

4)Por que o leão precisou da ajuda dos amigos?

5)Quem o leão chamou para ajudá-lo a escrever a carta?

6)Os amigos do leão conseguiram ajudá-lo?

7)O que o leão queria escrever para a leoa?

8)Como a leoa ficou sabendo das intenções do leão?

9)Em sua opinião, é importante saber escrever? 

10)Faça uma ilustração da história:

📚 Chapeuzinho Amarelo: leitura e interpretação

1. Leia o poema a seguir.

Chapeuzinho Amarelo

Era a Chapeuzinho Amarelo.
Amarelada de medo.
Tinha medo de tudo,
aquela Chapeuzinho.
Já não ria. 
Em festa, não aparecia.
Não subia escada, nem descia.
Não estava resfriada, mas tossia.
Ouvia conto de fada e estremecia.
Não brincava mais de nada,
nem de amarelinha.
Tinha medo de trovão.
Minhoca, pra ela, era cobra.
E nunca apanhava sol,
porque tinha medo da sombra.
Não ia pra fora pra não se sujar.
Não tomava sopa pra não ensopar.
Não tomava banho pra não descolar.
Não falava nada pra não engasgar.
Não ficava em pé com medo de cair.
Então vivia parada, deitada, 

mas sem dormir, com medo de pesadelo.
Era a Chapeuzinho Amarelo.
[...]

(BUARQUE, Chico. Chapeuzinho Amarelo. Rio de Janeiro:
José Olympio, 1997.)

2. Após leitura do poema percebemos que Chapeuzinho Amarelo era uma menina que:

a)Adorava brincar.
b)Não tinha medo de nada.
c)Era muito medrosa.
d)Adorava ir para fora e se sujar.

3. Os poetas muitas vezes utilizam-se de rimas para compor o poema, leia novamente o poema e escreva algumas rimas que você conseguiu identificar.

4. A frase a seguir possui alguns erros gramaticais, reescreva a frase de maneira  correta.

O pasáro cantava muito bem, arancava rissos de todos na vizinhança. Até que os meninos resolveram segurar sua assa e então ele nunca mais cantou. Na rua não havia mais música.

5. Leia atentamente as palavras abaixo. Acentue-as, se necessário, e depois as classifique em oxítona, paroxítona ou proparoxítona:

a)Pa-
b)Bone-  
c)La-  
d)Urubu-
e)Panela-
f)Orfa-  
g)Medico-
h)Otimo-

6. Observe atentamente as opções e marque aquela em que todas as palavras estão escritas corretamente.
a)canalisar – utilizar – sintetizar - avizar
b)pesquisar – utilizar – alizar – avisar 
c)parabenizar – canalisar – pesquisar – utilizar 
d)canalizar – pesquisar – utilizar – alisar

7. Observe as palavras primitivas e ao lado escreva-as com –isar ou –izar.
a)Ameno-
b)Aviso-
c)Canal-
d)Análise-

📚 A raposa e o corvo: texto e atividade

A raposa e o corvo

Um dia um corvo estava pousado no galho de uma árvore com um pedaço de queijo no bico quando passou uma raposa.

Vendo o corvo com queijo, a raposa logo começou a matutar um jeito de se apoderar do queijo.

Com esta ideia na cabeça, foi para debaixo da árvore, olhou para cima e disse:

- Que pássaro magnífico avisto nessa árvore! Que beleza estonteante! Que cores maravilhosas! Será que ele tem uma voz suave para combinar com tanta beleza? Se tiver, não há dúvida de que deve ser proclamado o rei dos pássaros.

Ouvindo aquilo, o corvo ficou que era pura vaidade. Para mostrar a raposa que sabia cantar, abriu o bico e soltou um sonoro "cróóó!"

O queijo veio abaixo e a raposa abocanhou ligeiro aquela delícia, dizendo:

- Olhe meu senhor, estou vendo que voz você tem. O que não tem é inteligência!

MORAL: Cuidado com quem muito te elogia.

Fábulas de Esopo

ATIVIDADE

1-Qual o título do texto?

2-Qual o gênero textual do texto lido?

3-Quais são os personagens da história?

4-Escreva as características de cada personagem:

5-Onde acontece a história?

6-O que o corvo conseguiu arranjar e para onde ele foi?

7-O que atraiu a raposa para perto do corvo?

8-Explique o que fez a raposa quando se aproximou do corvo e o motivo:

9-Qual foi o comportamento do corvo ao ouvir os elogios da raposa?

10-Explique o que aconteceu quando o corvo começou a cantar:

11-Você acha que existem pessoas que tomam atitudes como as da raposa e as do corvo? Explique:

12-Essa fábula termina com uma moral. Você concorda com ela? Por quê?

13-Que outro final você escreveria para a fábula?

📚 Leitura e interpretação: No reino da bicharada - Luísa Ducla Soares

No reino da bicharada

Aquele leão era mesmo convencido.

– Sou o rei dos animais – rugia, sentado no rochedo que lhe servia de trono.

E os bichos encolhiam-se porque ele é que mandava naquelas terras.

– Mas por que razão é rei?
Ninguém sabia responder.

– O leão é o bicho mais velho? – Quis saber o pardal.

– Não, eu é que sou a mais velha – confessou desta vez a tartaruga.

– É o que tem a boca maior?

Imediatamente o crocodilo e o hipopótamo escancararam as bocarras.

– É o mais sábio?

Todos se viraram para o mocho, que passava a vida a estudar e a dar lições.

Pela primeira vez, os bichos começaram a pensar que talvez fosse melhor o leão ser substituído.

– Estamos fartos! Não queremos mais reis!

O leão, furioso, ainda tentou travar a revolução. Mas, quando se preparava para morder, um enxame de abelhas pregou-lhe mil ferroadas na língua.

Fugiu dali a sete pés…

Então a bicharada reuniu-se toda à beira da lagoa e proclamou a república.

A eleição vai ser amanhã e ninguém vai faltar ao ato eleitoral pois o papagaio não se cansa de repetir:

"Nós somos bichos
Não somos gente
Mas também queremos
Um presidente."

Luísa Ducla Soares, O livro das datas, 1ª edição, Civilização Editora, 2009

ATIVIDADE

1-Nome e autor(a) do texto:

2-Qual o assunto principal do texto?

3-Escreva quem disse a frase: - Sou o rei da floresta!

4-Das seguintes frases, circule as verdadeiras, de acordo com o sentido do texto.

a) O leão não era o bicho mais velho.

b) O crocodilo e o hipopótamo tinham a boca maior que o leão.

c) O mocho era o animal mais velho. 

d) Um enxame de vespas pregou-lhe cem mil ferroadas.

5-Explique o sentido da frase: "Fugiu dali a sete pés..."

6-Como será escolhido o presidente da república?

7-Segundo o texto, indica as características de cada animal abaixo:

A)Jacaré-
B)Tartaruga-
C)Coruja-

8-Retire do texto 3 substantivos, 3 adjetivos e 3 verbos:

9-Organize, por ordem alfabética, todas as palavras da primeira frase do texto.

10-Faça a divisão silábica das palavras:

A)Animais-
B)República-
C)Razão-
D)Eleição-
E)Crocodilo-
F)Lições-